terça-feira, 28 de abril de 2020

Eu, dona do meu patrimônio (reflexões intimista)


Cultura, costumes, religião - o que acredito e o que defendo. Neste texto, abordo o patrimônio, seja ele construído pela ação do homem, os patrimônios imateriais e materiais; a sociedade e a constituição de sua cultura; e o poder social que interfere diretamente na forma de expressão de uma sociedade.
O ser e o fazer de uma pessoa gera um artefato histórico, um patrimônio cultural presente em uma sociedade. Sabemos que pessoas compartilham de uma mesma ideia ou são divergentes quanto à mesma, e isso é extremamente normal. Cada pessoa constrói em si uma história. Nesta construção, adquirimos marcas, conhecimentos e informações que nos transformam em únicos e especiais. Assim, fazemos parte do patrimônio cultural e de certa forma interferimos na cultura de outras pessoas. Quando assumimos a responsabilidade de ser quem somos em meio à sociedade, vemos que nem sempre nossa forma de enxergar as coisas é aceita. Com os padrões que nos são impostos é cada vez mais difícil manter quem somos, mas vamos pensar um pouco. Podemos desistir? Podemos deixar que destruam nossas paredes que levaram anos para serem construídas? Podemos deixar que nossa história seja apagada e nosso conhecimento extinto? Eu digo não! Nós não podemos deixar que isso aconteça. Cada pessoa e espaço da nossa sociedade é importante. É importante pertencer a um padrão ou formar outro que possa estar contra todos os padrões. Somos nós que construímos cada parte da nossa sociedade e seremos lembrados por nossas atitudes e contribuição do nosso patrimônio cultural. Ter conhecimento é ter o poder em nossas mãos, uma sociedade inteligente jamais será alienada e será um marco em meio às outras.
Contudo, somos o que cultivamos e criamos ao longo de nossas vidas, eu quero ser um marco, construir uma história que marque, ser lembrada por tudo de bom que tenho feito e para isso a cada dia coloco um tijolo no meu patrimônio mais importante, eu mesma. Eu que luto pela igualdade, acredito na diversidade cultural e como tudo se origina do conhecimento. Da mesma forma que um prédio histórico é um marco em uma cidade, que Deus me abençoe a ser um marco para minha sociedade. Eu acredito em dias melhores, em padrões sadios, em uma sociedade comprometida com o conhecimento e cultura, onde o poder venha de quem possuir sabedoria e o amor seja o núcleo de tudo.

Vitória Karollyne de Oliveira Soares
Graduanda em Ciências Contábeis - UNIESP - Noturno

segunda-feira, 27 de abril de 2020

Capoeira no Brasil


A capoeira foi trazida para o Brasil por povos de origem africana e usada por eles para se defender, e também, para resguardar a identidade do seu povo. A capoeira tomou proporção nos quilombos, principalmente, no mais famoso quilombo, o Quilombo do Palmares em Pernambuco. A capoeira é uma mistura de artes marciais, cultura popular e esporte, integrando movimentos como chutes, rasteiras, joelhadas, cotoveladas, cabeçadas, entre outros golpes, e atualmente é reconhecida como parte essencial da cultura brasileira.
Neste sentido, algumas questões se colocam, tais como: o que é fundamental para a capoeira? qual a importância da capoeira e quais são os trajes para prática?
O fundamental para a capoeira é a música, pois por ela os praticantes tomam base e fazem os movimentos, até porque quem não acompanha a música não consegue praticar e não tem a sintonia com a outra pessoa para a harmonização dos movimentos. A grande importância da capoeira é que ela representa a origem negra e africana do nosso país. No período da escravidão, a prática da capoeira foi muito significativa na proteção dos povos escravizados, a tal ponto que acredita-se que ela nasceu aqui, no Brasil, como uma prática nativa.
Os trajes utilizados para a prática da capoeira é uma calça mais folgada e uma camisa de preferência branca, mas também alguns integrantes homens praticam sem a camisa. Utilizam uma corda na cintura. Cada cor da corda simboliza a evolução no esporte. A conclusão é que a copeira é uma coisa muito rica culturalmente e que hoje em dia ajuda muitas pessoas que querem adquirir agilidade e até perder peso, pois ajuda muito, além de praticar um esporte que é um dos mais importantes culturalmente.    


FELIPE JOSÉ MACHADO SILVA
Graduando de Ciências Contábeis - UNIESP - Manhã 

A FAMÍLIA UMA INSTITUIÇÃO EM CONSTANTE MUDANÇA


Na conjuntura contemporânea, a estrutura familiar está sendo remodelada cada vez mais, como também paradigmas e padrões que foram impostos no passado estão sendo quebrados. Na qual, observa-se, que segundo a sociologia, a família é a primeira instituição social que se destaca no desenvolvimento da índole e na formação de base educacional, ou seja, é o espaço no qual se aprende os primeiros processos da socialização. Neste sentido, pretende-se discutir a questão histórica que defende um padrão; a conjugalidade em diversas formas; e o preconceito ainda enraizado.
Por volta do século XI, os pais escolhiam com quem seus filhos iriam formar sua família, porém era apenas visando as alianças políticas e econômicas. Ao longo do tempo essas características foram sendo questionadas e reformuladas, e a partir disto os filhos foram conseguindo “liberdade” de escolha. Porém, certos padrões foram passados de geração a geração e acabavam sendo repetidos.
Paralelo a isso, os padrões cada vez foram sendo questionados e então começou a surgir uma diversidade na estrutura familiar, como: família tradicional – que são formada por pai e mãe, em que nessa estrutura a mãe cuida dos filhos e do lar e o pai que sustenta; família monoparental – quando apenas um dos pais tem a responsabilidade de cuidar do filho; família homoafetiva – quando é formado por dois pais ou duas mães e entre outros exemplos. Dessa maneira, ainda é perceptível o preconceito e/ou tabu com certas estruturas familiares, principalmente com a homoafetiva e monoparental. Na qual menosprezam e subjugam as pessoas que não seguem os conceitos que foram determinados no passado, ou seja, foi criado um modelo padrão que seria a família tradicional para que todos se enquadrem.
Com essas constatações, sabe-se que o papel da família é muito importante, pois é no seio familiar que se tem os primeiros processos da socialização. Portanto, cabe a cada família escolher quais propostas são cabíveis para o seu lar e é necessário que as pessoas respeitem as escolhas independente de sua formação.


GIOVANNA MARIA CÂNDIDO DE LUCENA
Graduanda em Ciências Contábeis - UNIESP - P1 Noturno

O uso da Cultura como instrumento de poder e dominação


Por cultura entende-se o conjunto de hábitos e ideias que um povo toma como verdade e compartilham entre si, dessa maneira não é incomum encontrar civilizações antigas e atuais, as quais, forças superiores como o Estado, se utilizam da cultura do povo para dominar, e com isso, garante que suas ações sejam compartilhadas pelos indivíduos por meio do poder.
Nesta perspectiva, surgem os seguintes questionamentos: O que é poder? O que é dominação? Como o Estado pode dominar através da cultura?
De acordo com Max Weber, citado na Plataforma digital “Ideias e Cadeias”: “poder significa toda probabilidade de impor a própria vontade numa relação social, mesmo contra resistências, seja qual for o fundamento dessa probabilidade” e dominação seriam em suas palavras “a probabilidade de encontrar obediência para ordens específicas (ou todas) dentro de determinado grupo de pessoas”. Como exemplo de organização forte encontra-se a Igreja Católica que dominou ao ponto de perseguir e punir quem fosse contra suas regras.
Nesse contexto, com início no século XV, a caça às bruxas aconteceu principalmente em Portugal, Espanha, França, Inglaterra e Alemanha. A perseguição acontecia devido à crença de que era necessário punir pessoas que “supostamente” praticavam rituais. Estima-se que entre os séculos XV e XVIII, tenham acontecido entre 40 mil e 100 mil execuções por bruxaria, atividade promovida pela própria população.  
Portanto, no momento que uma cultura é imposta como regra de comportamento e crença, engessa-se o individuo em uma maneira de pensar e agir.

Marcos Emmanuel Rodrigues Araujo
Graduando de Ciências Contábeis -  Uniesp - Diurno

A Escola como Instituição Social, Ordem Social e Função Social


Acredito que grande parte da população mundial já passou ou está passando pelo período escolar. É uma das partes mais importantes da nossa vida, uma vez que é a instituição social responsável pela nossa Educação Formal. A escola se encaixa em uma das maiores áreas de cultura na maioria dos países, pois nela se desenvolve valores, conhecimentos, comportamentos, escolha de grupos, entre outros. Desta forma, neste texto, abordaremos as instituições sociais, ordem social e poder social escolar.
De acordo com o Brasil Escola, ‘’Instituições sociais são organizações da sociedade que existem para que haja a organização e a coesão social. São elas que passam as regras e normas da sociedade para os cidadãos e forma-os enquanto cidadãos pertencentes a determinado grupo social.’’
As instituições sociais como a escola, atuam em massa, promovendo caminhos de conhecimento para que a sociedade desenvolva um pensamento padronizado, estabelecendo regras sem que o indivíduo perceba que segue um ‘’padrão estabelecido’’. A ordem e função social ao tratar-se da escola, busca garantir aprendizado, além de valores, crenças e informações por meio da interação social. No entanto, como todas as instituições as escolas também tem ‘’regras’’, algumas relevantes e outras irrelevantes no meu ponto de vista.
A escola funciona com uma estrutura hierárquica, cada um com um nível de poder diferente, pois existem alunos, diretores, coordenadores, professores, funcionários, entre outros. Lógico que existe uma diferença de poder nesses indivíduos em escola pública e particular, o que nos faz entender a hierarquia.
Por fim, o sistema escolar é muito regrado, pois estabelece um padrão e o coloca como “certo a se seguir”, deixando os alunos presos em relação as suas decisões, pois na maioria das vezes esse padrão é estabelecido no primeiro dia de aula do discente. Acredito que esse tipo de sistema educacional deixa a maioria com um pensamento limitado.

ANTONIO DA CUNHA PEREIRA NETO
Graduando do P1 de Ciências Contábeis UNIESP - Noturno

terça-feira, 21 de abril de 2020

A importância de preservar o patrimônio histórico e cultural de cada cidade


Neste texto abordaremos a importância de preservar o patrimônio histórico e cultural de cada cidade como forma de conservar a memória e a história das pessoas.  Tal patrimônio cultural pode ser um bem material, imaterial, natural, moveis e imóveis. Também pode se caracterizar por comportamentos característicos de indivíduos de cada cidade.
Assim, é importante percebermos que precisamos definir patrimônio cultural e histórico; apontar a importância da preservação cultural e histórica de cada cidade e descrever sobre o que consiste essa preservação.
Patrimônio cultural e histórico de uma cidade consiste em um bem que pode ser natural, cultural (material ou imaterial, móvel ou imóvel), os quais, contam a história de um povo (hábitos, costumes, leis etc).
É de grande importância preservar o patrimônio cultural e histórico de cada cidade, pois por meio dele é possível garantir o conhecimento às futuras gerações. A preservação histórica e cultural implica ainda, em manter a identidade de um povo contribuindo para sua organização social.
 Preservar o patrimônio cultural e histórico de uma cidade implica em preservar as memórias e a identidade de um povo. Para isso é preciso à conscientização das pessoas que fazem a população de cada cidade juntamente com seus representantes.

Micael Carlos Cruz do Nascimento
Graduando de Ciências Contábeis do P1 Noturno - UNIESP

A influência do futebol na quebra da não aceitação de culturas diferentes


O futebol é um dos esportes mais globalizados do mundo, está presente em quase todos os lugares e tem certa influência na sociedade. O que não falta no futebol são jogadores estrangeiros que partem de suas origens para outras sociedades, como por exemplo, africanos que vão para Europa para jogar futebol, e que embora em certos casos exista algum tipo de preconceito, ele com o tempo é quebrado por causa desse esporte que promove o respeito e aceitação.
Nesta perspectiva, aborda-se neste texto a aceitação de outra cultura; a diversidade de aceitação e a simpatia por algo em comum embora de culturas diferentes.
A aceitação desta cultura parte da perspectiva de respeito por pessoas que pertencem a culturas diferentes. Embora o futebol seja um esporte, quanto entendemos a prática cultura, podemos perceber que ultrapassa a questão do jogo, mas sim, uma influência que pode gerar impacto social devido à grande quantidade de seguidores dentro da sociedade.
Com isso, é evidente que dentro de uma sociedade existem diversas ferramentas que auxiliam para a aceitação de outras culturas, sendo o futebol uma delas, em que no geral aprendemos a respeitar e ter uma mente aberta para conhecer novas culturas e aceitá-las ao invés de desprezar.

Emir Emanoel Taurino Ribeiro
Graduando do Curso de Ciências Contábeis - Manhã

Cultura, uma partícula estática?


Segundo Edward Burnett Tylor, antropólogo britânico, se define cultura “todo aquele complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro da sociedade”. Desse modo, pode-se afirmar que cultura é tudo aquilo que é influenciado no cotidiano do ser humano com a união de hábitos, arte, crenças, entre outros.
A cultura é estática? Como e se as pessoas são influenciadas por outras culturas? O que é Preconceito cultural? São questionamentos que se colocam à reflexão.
Primeiramente, indivíduos podem crescer em determinado estilo de vida, como crescer escutando música clássica, aceitando os preceitos da Igreja Católica, sem praticar esportes e gostar de esportes. Todavia, não necessariamente ele poderá permanecer com esses hábitos e querer mudar sua crença ou querer escutar outros estilos musicais. E, além disso, pode aumentar seu conhecimento mudando seus conceitos sendo algo que sempre muda e não fica estagnado como uma partícula estática.
Pessoas são “obrigadas” a conviver todos os dias em sociedade e com pessoas diferentes em todos os sentidos, como em relação às formas de pensamentos, gostos, organização, entre outros. Então, por meio do convívio pode sim, não necessariamente, haver influências externas para que haja uma modificação da cultura de um indivíduo. De acordo com a Plataforma digital “Toda Materia”,

O preconceito cultural está associado às diferenças culturais que existem, por exemplo, o etnocentrismo e a xenofobia. O etnocentrismo define as atitudes de certos indivíduos que consideram seus hábitos e condutas como superiores aos de outras culturas. Por sua vez, a xenofobia determina à aversão aos estrangeiros que surge geralmente por diversos fatores históricos, culturais e religiosos. (Fonte:

Portanto, sabe-se que a cultura não é algo estático, mas sim algo que passa por modificações, muitas vezes por influências externas ou pelos seus novos conceitos. Pessoas também que sofrem repressão por ter certa cultura, acabam excluindo seus conceitos por conta do medo posto em sua cultura. Assim, pode-se perceber que existem diversas formas de mostrar como a cultura muda e continua mudando com o passar do tempo.

Eduardo Ferreira Albuquerque Filho
Graduando em Ciências Contábeis - P1 - Manhã - UNIESP

FALTA DE ACESSO À CULTURA NO BRASIL


O Brasil é admirado por sua diversidade cultural e produção artística. No entanto, o que é produzido em solo nacional é inacessível para uma grande parcela da população, segundo o IBGE (2010), as regiões metropolitanas concentram 41% de todo consumo cultural. Em outras palavras, existe um descompasso entre a oferta dos produtos artísticos e o acesso a eles.
Um dos maiores impasses enfrentados pelos brasileiros no acesso a cultura é a distribuição desigual do patrimônio artístico. Por exemplo, segundo o estudo realizado pelo o IPHAN (2010), enquanto 70% das cidades do Estado do Rio Janeiro declaram possuir exposições de artes plásticas, 72,3% dos municípios brasileiros não apresentam nenhum tipo de exibição.

De acordo com a citação, a desigualdade de reconhecimento do patrimônio artístico no Brasil é imensa. Existe uma falta de reconhecimento da arte proveniente das populações menores, principalmente enfatizada pela questão financeira.
O desprezo do governo com zona rural ou cidades periféricas é enorme, A grande maioria da população não tem acesso à arte, tal como o cinema que não existe nessas cidades, em contrapartida das cidades grandes.
Outro fator é a questão financeira, que muitas vezes interfere no acesso a cultura. Portanto, medidas são necessárias para resolver esse tipo de problema. Devemos cobrar e nos conscientizar sobre a igualdade, para que todos possam conhecer a cultura do seu próprio país sem empecilho algum.

Carlos Daniel Cardoso  Matias Da Silva

Graduando em Ciências Contábeis - P1 - Manhã - UNIESP

Frevo, Patrimônio Cultural da Humanidade


Ele é pernambucano, tem energia para dar e vender: pula, salta, conta e se agita num ritmo frenético. É famoso, relevante e importante. É uma cultura reconhecida nacional e internacionalmente. Bem, este é o frevo, ritmo musical e tipo de dança folclórica nascida em Recife, estado de Pernambuco.
A dança mistura marchas e maxixe, além alguns elementos da capoeira. Os dançarinos vestem roupas coloridas e alegres acompanhando uma sombrinha. No entanto, não só existe um tipo de frevo e vamos abordar o frevo de rua, frevo de bloco, frevo canção.
O Frevo de rua é instrumental acelerado, sem letras de música e é tocado pelas orquestras nas ladeiras e nas ruas. Foi o primeiro estilo a emergir. A orquestra desfila com saxofones, tubas e pistões.
O Frevo de bloco é formado por instrumentos de percussão e metais. O frevo do bloco é executado por uma orquestra de pau de corda, composta por violões e flautas. O ritmo é mais lento e as letras tem tom saudosista.
O Frevo canção possui letras e é cantado com marchinhas. Diferente do frevo bloco as letras tratam do contexto atual.
Enfim, o frevo é uma expressão cultural que fortalece a identidade do povo pernambucano. No entanto, ainda mais evidenciado no Carnaval, o frevo é reconhecido nacionalmente pelo IPHAN e parte importante da história nordestina e brasileira.

Amanda Karoline P. do Nascimento

Graduanda em Ciências Contábeis - P1 - Manhã - UNIESP

A cultura de diferentes ângulos


Através do tema, podemos entender a cultura e como ela tem importância significante em nossa vida, dentro do nosso dia a dia.
Vamos abordar os seguintes aspectos: nossa cultura; como a desenvolvemos; e como somos depois da mesma ter sido desenvolvida por nós.
Nossa cultura é algo que muitas vezes vem com a criação, quando criança, e outras muitas vezes ao crescer e descobrir culturas diferentes. Desenvolvemos a mesma quando aprendemos a nos comunicar, e observar como as pessoas que vivem ao nosso redor se portam com suas culturas. Após a mesma ter sido desenvolvida por nós, passamos a nos comportar de maneira a expor o que nos foi ensinado, o que aprendemos. 

Chegamos a conclusão que cultura muitas vezes é aquilo que aprendemos como criança, por nossa família, e que ao longo do tempo quando começamos a crescer vamos enxergando outras culturas, e se identificando mais do que a que aprendeu na infância. 

Lumara Soares Dias

Graduanda em Ciências Contábeis - P1 - Manhã - UNIESP

quarta-feira, 15 de abril de 2020

Cultura Organizacional nas Empresas


De acordo com o "Encomarketing"(2017): "Cultura Organizacional nas Empresas é a essência da empresa,  ou seja, o conjunto de hábitos e valores que todos compartilham. Assim, para falar de "cultura organizacional", se faz necessário abordar a mudança de hábito para se encaixar nos formulários da empresa; o respeito a Doutrina abordada pela empresa; e a dificuldade no aprendizado por não conseguir seguir protocolos.
A Mudança de Hábito para se encaixar nos formulários da empresa significa que cada empresa tem sua função no mercado, e dessa forma, treinam seus funcionários para melhor atender as pessoas, mas como colocar o funcionário certo na função certa? Treinando todos eles de uma só forma, mudando seus hábitos para ajustar todos aos hábitos da empresa, fazendo com quê todos trabalhem em um foco.
O Respeito a Doutrina abordada pela empresa significa que o funcionário passa por um período de três meses para se adequar aos costumes, ou seja, a doutrina que a empresa impõe. Nesse período ele vai mostrar se é capaz de exercer essa função. O tempo que passou sendo ensinado vai possibilitar a ele se encaixar no que é solicitado a vaga prometida, a doutrina vai fazer com que ele, junto com os outros funcionários, trabalhem com a mesma linha de pensamento e produção para a entidade.
Por fim, a Dificuldade no aprendizado por não conseguir seguir protocolos, diz respeito ao fato de algumas pessoas entrarem em uma empresa com uma doutrina adquirida em casa, educação doméstica aprendida por pais e mães que muitas vezes estão distantes da realidade mercadológica, e essas pessoas podem não conseguir se manter nos seus empregos, por não conseguir seguir regras, protocolos e doutrinas. Isto pode acontecer pelo conflito da cultura em si já existente que  o impede de aceitar a norma imposta pelo ambiente de trabalho.
Na sociedade existe uma diversidade de pessoas, as que não conseguem se adaptar e as que mesmo com sua crenças e culturas, conseguem seguir outras ou se encaixar bem, para se manter no mercado de trabalho, círculos de amizades e até religião. Nas entidades, o ideal é o respeito e obediência as normas independente da sua cultura. A empresa não deve se opor as crenças e culturas dos funcionários, exigindo apenas que se faça as atividades impostas da melhor maneira possível, da forma em que o mercado exige. Assim, por ter doutrina e seguir as normas, é possível a oportunidade para o crescimento dentro de uma unidade, mas ao apresentar dificuldades em seguir essas normas, será difícil exercer o trabalho em um ambiente organizacional de uma empresa.

SCHERMANN, Daniela. Endomarketing: o que é, por que fazer e como fazer endomarketing. 2017. Disponível em: https://blog.opinionbox.com/endomarketing/ Acesso em: 15 abr 2020.

Thiago Gomes dos Santos
Graduando em Ciências Contábeis - P1 - Manhã - UNIESP

PSIQUE DELEIN - PSICODÉLIA

De acordo com Abrantes (2018),

O movimento Hippie surgiu nos anos 1960, quando os jovens mostraram que não aceitava a viver da mesma forma tradicional e conservadora das famílias e do governo daquela época. O objetivo era se opor a uma sociedade e governo que produzia miséria, violência, guerras e angústia. Esse processo teve origem nos Estados Unidos, foi incentivado por artistas e músicos e se espalhou pelo mundo. Surgindo o maior festival de música do mundo e formando movimentos derivados da cultura hippie.

O movimento hippie acreditava na não-violência e na vida espiritual, eram contra ao materialismo e ao consumismo. O festival de Woodstock foi um dos principais festivais de música da história pois representou o ápice da contracultura e o entusiasmo da cultura do momento. O trance ou Psy trance é um movimento e uma vertente da música eletrônica que compartilha os mesmos valores e originou-se a partir do movimento hippie.

De acordo com Abrantes (2018),

O movimento hippie teve um papel importante nas mudanças culturais e de comportamentos. Até então, as mulheres ocupavam um papel de submissão ao homem e sua principal função era cuidar dos afazeres domésticos e que as mulheres eram apenas um objeto sexual. O movimento criticou a sociedade pela visão machista e foram as ruas em protestos pacíficos, assim, o movimento feminismo ganhou as ruas para dizer não ao machismo.

Foi também a época da revolução sexual, de quebrarem tabus sexuais e da virgindade que era visto como uma forma de libertar as pessoas. Tal movimento fortaleceu causas como o feminismo e igualdade racial. Os hippies reivindicavam mais liberdade, igualdade de direitos, defesa dos animais e do meio ambiente e o fim da guerra.
Ainda segundo Abrantes (2018) o festival de Woodstock aconteceu em 1969, próximo a cidade de Bethel, Estados Unidos. Meio milhão de pessoas participaram do evento, o público viveu três dias de Cultura colocando em prática os ideais de comportamento e de vida. "O uso de drogas, como a maconha, o LSD e a mescalina aconteciam naturalmente. A liberdade para brincar, dançar e fazer sexo esteve presente. A ideia era viver uma vida de “paz e amor”, como pregavam os hippies". Com o movimento nasceu o festival Woodstock que foi um ponto inicial para os adeptos a cultura se conectar com a música, o espírito, a vivência e compartilhamentos de experiências, como também uma forma de protestar contra as guerras, a violência, a ganância e a soberba do homem.
Durante a evolução do movimento hippie nos anos 60 e 70, muitos jovens foram em busca da tal liberdade. Os hippies atrás de harmonia e integração com a natureza, deixaram os centros urbanos e foram para locais onde a natureza e a espiritualidade reinavam como Goa, Índia. Local onde surgiu as festas psicodélicas, futuramente conhecida como “Raves”. Parte da composição das palavras gregas psique (alma) e delein (manifestação), referindo-se a uma manifestação da mente que produz efeitos profundos sobre a experiência da consciência. Ao contrário que muitos pensam trance, não é apenas um estilo de música e sim uma filosofia, uma ideologia. É tratar o próximo como gostaria de ser tratado, é compreender que devemos respeitar a natureza e as escolhas de cada um, que apesar das diferenças devemos viver em harmonia com todos. Esses jovens adotavam uma posição contrária ao sistema, promovendo formas de vida alternativa e contraculturais e opondo se aos valores dominantes da sociedade da época.
O movimento hippie e seus acontecimentos e derivações, foi um marco importantíssimo para exigirmos nossos direitos nos quais éramos privados (alguns ainda são privados), como mudanças culturais e a liberdade do corpo, da mente e do espírito em diversas possibilidades. Hoje, raramente podemos observar esses aspectos, até mesmo nas festas denominadas "raves" onde a maioria do público não sabe o real significado do trance, do PLUR (Peace - Love - Union and Respect), das raves raízes. Tanto público como os organizadores de tais eventos frequentam e fazem festivais e festas onde não tem o real significado, deixando para trás e ignorando uma Cultura, um movimento e uma luta pelo o amor, a paz, a união e o respeito. “A música transforma o Ser, o Ser transforma a sociedade".”

ABRANTES, Beatriz. Movimento Hippie: entenda tudo sobre a contracultura de 1960! . 2018. Disponível em: https://www.stoodi.com.br/blog/2018/08/13/movimento-hippie/ Acesso em: 14 abr. 2020.



Pedro Nunes da Silva Neto

Graduando em Ciências Contábeis - P1 - Manhã - UNIESP

terça-feira, 14 de abril de 2020

FESTIVIDADES CULTURAIS DO BRASIL



O Brasil é um pais muito extenso, se tratando de questões territoriais, tendo em si, vários tipos de povos e com isso uma grande diversidade de culturas. Muitas dessas culturas são originais do pais , já outras foram  trazida de fora do Brasil e acabaram sendo adotada por diferentes povos. Como por exemplo: a capoeira, que foi trazida pelos escravos e é praticada até hoje no Brasil, e com isso, faz parte da cultura do país, mas adotada por alguns povos do pais. 
Nesse texto irei falar um pouco sobre alguns tipos de festividades culturais do Brasil , até porque , se fosse falar em todas as festividades culturais que compõem o Brasil, ira acabar faltando linha. Uma delas são as festas juninas, a outra que irei falar é a festa do peão em Barretos e também a Oktoberfest.
As festas juninas ou São João é uma festa que tem uma grande variedade de comida de milho, danças e músicas. O Nordeste é o lugar em que essa festa é originalmente mais tradicional.  Em Campina Grande, na Paraíba, essa festa chega a durar cerca de trinta dias. Essa festa ocorre no mês de junho, e acontece em todo o país. Sendo assim, umas das maiores festas culturais do Brasil. Outra festa cultural do nosso país, mas especificamente no Sudeste é a festa do peão. Que acontece todo ano em Barretos, São Paulo, e que tem uma duração de 10 dias. Durantes esses dias acontecem rodeios e show sertanejos. Outra festa cultural é a Oktoberfest. Você deve esta se perguntando se essa festa é mesmo uma cultura brasileira. É sim, ela é.  A Oktoberfest ou a "festa da cerveja" é uma festa de origem alemã que acontece em Blumenau no Sul do país. Além da cerveja que é a bebida principal, a festa também conta com trajes, danças, jogos, comidas, e outros elementos típicos da região, entre outros .
Conclui-se que a cultura brasileira é muito diversificada, e teve algumas influencias de povos que vieram de outros países que implantaram suas tradições aqui no Brasil. Como é o caso do Oktoberfest em Blumenau, visto a imigração alemã que influenciou com sua cultura. Outros exemplos de outras manifestações culturais herdadas de outros povos podemos citar a culinária e a capoeira de influência negra. A maioria das manifestações culturais brasileiras são subculturas. Como por exemplo, as festas juninas que é originalmente uma cultura do povo nordestino que faz parte da cultura dominante brasileira, mas que, com o passar do tempo foram adotadas por outras regiões do país. Enfim, durante todo o ano temos festividades culturais no Brasil, seja regional ou contemplando o país inteiro 

Victor Emanuel pereira Alves 
Graduando de Ciências Contábeis - P1 - Manhã - UNIESP

Ensaios sobre Fundamentos Sócio-Antropológicos

Este espaço vai contemplar inúmeros textos produzidos por graduandos do P1 e P2 de Contábeis do Centro Universitário UNIESP, referente a temáticas discutidas na disciplina de Fundamentos Sócio-Antropológicos.

O Tema desta semana é : Cultura