terça-feira, 28 de abril de 2020

Eu, dona do meu patrimônio (reflexões intimista)


Cultura, costumes, religião - o que acredito e o que defendo. Neste texto, abordo o patrimônio, seja ele construído pela ação do homem, os patrimônios imateriais e materiais; a sociedade e a constituição de sua cultura; e o poder social que interfere diretamente na forma de expressão de uma sociedade.
O ser e o fazer de uma pessoa gera um artefato histórico, um patrimônio cultural presente em uma sociedade. Sabemos que pessoas compartilham de uma mesma ideia ou são divergentes quanto à mesma, e isso é extremamente normal. Cada pessoa constrói em si uma história. Nesta construção, adquirimos marcas, conhecimentos e informações que nos transformam em únicos e especiais. Assim, fazemos parte do patrimônio cultural e de certa forma interferimos na cultura de outras pessoas. Quando assumimos a responsabilidade de ser quem somos em meio à sociedade, vemos que nem sempre nossa forma de enxergar as coisas é aceita. Com os padrões que nos são impostos é cada vez mais difícil manter quem somos, mas vamos pensar um pouco. Podemos desistir? Podemos deixar que destruam nossas paredes que levaram anos para serem construídas? Podemos deixar que nossa história seja apagada e nosso conhecimento extinto? Eu digo não! Nós não podemos deixar que isso aconteça. Cada pessoa e espaço da nossa sociedade é importante. É importante pertencer a um padrão ou formar outro que possa estar contra todos os padrões. Somos nós que construímos cada parte da nossa sociedade e seremos lembrados por nossas atitudes e contribuição do nosso patrimônio cultural. Ter conhecimento é ter o poder em nossas mãos, uma sociedade inteligente jamais será alienada e será um marco em meio às outras.
Contudo, somos o que cultivamos e criamos ao longo de nossas vidas, eu quero ser um marco, construir uma história que marque, ser lembrada por tudo de bom que tenho feito e para isso a cada dia coloco um tijolo no meu patrimônio mais importante, eu mesma. Eu que luto pela igualdade, acredito na diversidade cultural e como tudo se origina do conhecimento. Da mesma forma que um prédio histórico é um marco em uma cidade, que Deus me abençoe a ser um marco para minha sociedade. Eu acredito em dias melhores, em padrões sadios, em uma sociedade comprometida com o conhecimento e cultura, onde o poder venha de quem possuir sabedoria e o amor seja o núcleo de tudo.

Vitória Karollyne de Oliveira Soares
Graduanda em Ciências Contábeis - UNIESP - Noturno

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